Acontece muito comigo: pessoas que estão ao meu lado resolvem conversar.
Pessoas que eu nunca vi na vida e eu nunca mais vou ver.
Mas nesses encontros ocasionais e não diários as pessoas resolvem se abrir e eu fico lá, apenas de ouvinte.
E esses dias aconteceu exatamente isso no percurso do metrô: Santana - Consolação.
Esse Sr. Jornalista (diretor do sindicato dos jornalistas).
Pele clara, olhos azuis e simpático.
Começa a discorrer aos poucos sobre cada um de seus filhos e os respectivos feitos, ao todos são três, carregava o livro recente do caçula que é juntado com uma moça que conhecia desde o colégio, ambos fizeram USP ele publicidade ela não me lembro. O mais velho trabalha com palestras, ganha mais de vinte mil por cada uma que dá (!!!) e o do meio é diretor na Telefônica.
O Sr. Jornalista tem 47 anos de casado, a aposentadoria é toda da mulher que administra a casa e ele fica com o salário de diretor do sindicato, ele nem quer saber o que ela faz com todo o dinheiro, o que importa é ter comida na mesa.
Ele já foi jornalista da folha, sofreu um acidente grave no Rio de Janeiro, bala perdida no braço e uma batida de carro que fez com ele perdesse as retinas dos olhos, enxerga muito pouco agora."Mas meus olhos continuam lindos, eles são seletivos, só vêem pessoas bonitas!" (elogio pra mim!rs)
Mas isso não faz com que ele não deixe de sair de casa e vá para o hospital (seu destino) fazer a fisioterapia, a acupuntura e depois ir ao trabalho. Volta pra casa no final do dia com a sensação que tudo foi feito naquele dia. Afinal, como ele mesmo disse várias vezes: "Quem fica parado é poste!"
Fui embora e ele seguiu para mais uma estação, e eu não me recordo o seu nome, acho que ele não mencionou nenhuma vez, por isso o chamo de Sr. Jornalista.
Obrigado pela lição de vida.
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31 de maio de 2011
17 de maio de 2011
Dois meses depois
O carro ficou pronto na primeira semana deste mês.
Mas depois de passados quase dois meses eu já havia me adaptado a nova rotina.
As vantagens de andar de condução se sobrepuseram a mordomia de andar de carro.
E assim continuo sem ir de carro ao trabalho.
Acredito que estou contribuindo na ajuda ao meio ambiente.
Conheço novas pessoas.
Estou lendo meus livros (hoje eu estou nas ultimas páginas do terceiro livro de Brumas de Avalon).
Reflito mais sobre pequenas coisas.
É isso, deixe seu carro pelo menos uma vez na semana em casa.
Você vai ver que não é tão ruim assim!
Seja Feliz!
Claro que o carro estava fazendo falta para ir ao cinema, fazer compras mais baratas (o mercado Pão de Açúcar é realmente mais caro que os outros)
Mas sabe que uma coisinha não mudou muito: os restaurantes lá da avenida de casa (Av. Brás Leme) são realmente muito bons, portanto na maioria das vezes optamos por comer por lá mesmo! Olha a comodidade, se arruma e vai a pé comer!
Mas depois de passados quase dois meses eu já havia me adaptado a nova rotina.
As vantagens de andar de condução se sobrepuseram a mordomia de andar de carro.
E assim continuo sem ir de carro ao trabalho.
Acredito que estou contribuindo na ajuda ao meio ambiente.
Conheço novas pessoas.
Estou lendo meus livros (hoje eu estou nas ultimas páginas do terceiro livro de Brumas de Avalon).
Reflito mais sobre pequenas coisas.
É isso, deixe seu carro pelo menos uma vez na semana em casa.
Você vai ver que não é tão ruim assim!
Seja Feliz!
Claro que o carro estava fazendo falta para ir ao cinema, fazer compras mais baratas (o mercado Pão de Açúcar é realmente mais caro que os outros)
Mas sabe que uma coisinha não mudou muito: os restaurantes lá da avenida de casa (Av. Brás Leme) são realmente muito bons, portanto na maioria das vezes optamos por comer por lá mesmo! Olha a comodidade, se arruma e vai a pé comer!
16 de março de 2011
Nova rotina
No inicio deste mês de março eu bati o carro (2 de março)
Nada grave. Apenas fiquei sem carro, estou bem.
Resultado, pelo menos 45 dias sem o carro(entrega prevista para 14 de abril - avisarm agora que ficou para maio) .
Sendo assim, estou tentando adaptar a minha rotina diária de academia, casa, trabalho, casa com o transporte público.
Fora os itens: mercado, compras, cinema, jantar, família; tudo sem carro.
Mercado, compras, jantar fora: próximo de casa ou de metrô; resolvido.
Cinema: cortado até o momento; apenas filmes alugados.
Família: menos visitas (sou de Santo André - trem)
Quanto ao trabalho, está sendo uma descoberta de caminhos, quanto tempo gasto e qual eu gosto mais.
Vinda
ônibus + ônibus: uma hora e dez
ônibus +metro+metro+ ônibus: uma hora e dez
A segunda opção pareceu mais rápida, afinal, trocar três vezes de transporte parece ser mais rápido do que ficar mais de quarenta minutos em um só!
Volta:
ônibus + ônibus : uma hora e quarenta (mas, teve manifestação na consolação esse dia; não conta!)
ônibus2+ônibus2: uma hora e quarenta (quarenta minutos só esperando o ônibus passar!)
carona: trinta minutos (ahhh podia ter carona sempre!)
ônibus+metro+metro+a pé : uma hora e quarenta
Eu fico com a carona!!
Mas a carona, que é uma moça muito legal que trabalha no escritório, está saindo, então o horário dela e diferenciado, isso quando vem, portanto, carona vai ser raro.
Portanto eu fico com a opção um, na esperança que sem manifestação seja mais rápido!
Com esses lances de horários e sem saber quando vai dar e tal ainda não fui a academia de manhã.
Preciso dizer que isto está me deixando mais desanimada e com menos bom humor para enfrentar tantos ônibus e por conseqüência as pessoas! Fico, portanto irritada.
No entanto, estou chegando meia hora mais cedo no trabalho, portanto saindo cedo demais de casa.
Conclusão: dá para ir a academia, ufa! Amanhã: retorno marcado. Tenho que marcar esse item como feito! Eu fui!
Ah, estou com pontos positivos:
De carro eu demoro uma hora para chegar ao trabalho; por apenas dez minutos a mais dá para optar ir de ônibus para sempre; ajudo o meio ambiente. O confuso está a volta ainda...
Em apenas quatro dias de ônibus já li mais da metade de um livro. De carro, não teria lido nada.
Ainda não conheci pessoas, mas do jeito que sou...hehe.
E vc, já teve que mudar sua rotina porque ficou sem carro ou com um carro novo? Como foi?
Nada grave. Apenas fiquei sem carro, estou bem.
Resultado, pelo menos 45 dias sem o carro
Sendo assim, estou tentando adaptar a minha rotina diária de academia, casa, trabalho, casa com o transporte público.
Fora os itens: mercado, compras, cinema, jantar, família; tudo sem carro.
Mercado, compras, jantar fora: próximo de casa ou de metrô; resolvido.
Cinema: cortado até o momento; apenas filmes alugados.
Família: menos visitas (sou de Santo André - trem)
Quanto ao trabalho, está sendo uma descoberta de caminhos, quanto tempo gasto e qual eu gosto mais.
Vinda
ônibus + ônibus: uma hora e dez
ônibus +metro+metro+ ônibus: uma hora e dez
A segunda opção pareceu mais rápida, afinal, trocar três vezes de transporte parece ser mais rápido do que ficar mais de quarenta minutos em um só!
Volta:
ônibus + ônibus : uma hora e quarenta (mas, teve manifestação na consolação esse dia; não conta!)
ônibus2+ônibus2: uma hora e quarenta (quarenta minutos só esperando o ônibus passar!)
carona: trinta minutos (ahhh podia ter carona sempre!)
ônibus+metro+metro+a pé : uma hora e quarenta
Eu fico com a carona!!
Mas a carona, que é uma moça muito legal que trabalha no escritório, está saindo, então o horário dela e diferenciado, isso quando vem, portanto, carona vai ser raro.
Portanto eu fico com a opção um, na esperança que sem manifestação seja mais rápido!
Com esses lances de horários e sem saber quando vai dar e tal ainda não fui a academia de manhã.
Preciso dizer que isto está me deixando mais desanimada e com menos bom humor para enfrentar tantos ônibus e por conseqüência as pessoas! Fico, portanto irritada.
No entanto, estou chegando meia hora mais cedo no trabalho, portanto saindo cedo demais de casa.
Conclusão: dá para ir a academia, ufa! Amanhã: retorno marcado. Tenho que marcar esse item como feito! Eu fui!
Ah, estou com pontos positivos:
De carro eu demoro uma hora para chegar ao trabalho; por apenas dez minutos a mais dá para optar ir de ônibus para sempre; ajudo o meio ambiente. O confuso está a volta ainda...
Em apenas quatro dias de ônibus já li mais da metade de um livro. De carro, não teria lido nada.
Ainda não conheci pessoas, mas do jeito que sou...hehe.
E vc, já teve que mudar sua rotina porque ficou sem carro ou com um carro novo? Como foi?
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